Cap. 7
Isto É Um Privilégio
Começamos a missão “Gospel for Asia” sem qualquer tipo de plano para um envolvimento regular, mas Deus rapidamente nos deu um. Em uma das minhas primeiras viagens, fui a Wheaton, Illinois, onde recorri a quase todos os líderes de missões evangélicas. Uns poucos me encorajaram – mas nenhum ofereceu-nos a ajuda financeira que precisávamos desesperadamente para mais um dia. O amigo que me hospedou, contudo, sugeriu que começássemos um plano de patrocinadores através do qual famílias da América do Norte e indivíduos poderiam manter um missionário nativo regularmente. Isto mostrou ser exatamente o que nós precisávamos.
A idéia – separar um dólar por dia para um evangelista nativo – deu-nos a ferramenta imediata para um programa que qualquer um poderia entender. Perguntei a algumas pessoas se elas poderiam ajudar a manter um missionário nativo por um dólar ao dia. Alguns disseram que sim, e assim, foi como a missão começou a receber doações regulares.
Hoje, esse Plano de Penhor ainda é o coração dos nossos esforços em levantamento de fundos. Nós enviamos o dinheiro - 100% dele – para o campo missionário, sustentando milhares de missionários a cada mês desta maneira.
Por causa de estar enviando todo o dinheiro penhorado para o exterior, nós ainda tínhamos que enfrentar a necessidade de custear nossas próprias despesas pessoais e custos aqui nos Estados Unidos. De tempos em tempos, novamente quando estávamos numa situação financeira crítica - Deus miraculosamente intervinha para manter-nos e ao ministério funcionando.
Num domingo, quando nos restava apenas um único dólar, eu dirigi nosso velho Nova de $ 125 dólares, para uma igreja próxima a fim de cultuarmos a Deus. Não conhecia ninguém, e sentei-me na última fileira. Quando chegou o momento das ofertas, rapidamente dei uma desculpa para Deus e fiquei com aquele último dólar.
“Este é meu último dólar”, orei desesperado, “e preciso abastecer o carro para voltar para casa”. Mas sabendo que o Senhor ama ao que dá com alegria, parei de lutar e entreguei aquele último dólar ao Senhor.
Quando deixei a igreja, um homem idoso veio até mim. Eu nunca o vira antes e nunca mais o vi. Ele apertou minha mão silenciosamente, e senti um pedaço de papel dobrado na palma de sua mão. Instintivamente sabia que era dinheiro. No carro, abri minha mão para encontrar uma cédula de $ 10 dólares, esmeradamente dobrada.
Noutra tarde, em Eufaula, sentei-me severa e terrivelmente mal humorado em nosso sofá. Gisela estava ocupada na cozinha, evitando meu olhar. Ela não disse nada, mas, ambos sabíamos que não havia comida em casa.
“Então,” disse uma insinuante voz do inimigo, “é desse jeito que você e o seu Deus sustentam a família, heim?” Até aquele momento, nunca tinha me sentido tão desamparado. Aqui estávamos nós no interior do estado de Oklahoma. E mesmo que quisesse pedir ajuda a alguém, não saberia por onde começar. A situação ficou tão ruim que comecei a procurar emprego, mas Gisela se opôs. Ela estava aterrorizada pela idéia de eu entrar para o mundo dos negócios e não ter tempo para trabalhar em favor dos irmãos nativos. Para ela não havia escolha. Era para esperar no Senhor. Ele proveria.
Enquanto a voz demoníaca continuava a escarnecer de mim, eu apenas fiquei sentado, ainda debaixo de opressão. Usei meu último pedacinho de fé, para orar, confessando e declarando minha confiança no Senhor. Então me sentei estarrecido.
Alguém bateu à porta. Gisela foi atender. Eu não queria ver ninguém. Alguém trouxe duas caixas com compras e deixou à nossa porta. Aqueles amigos não tinham como saber das nossas necessidades, mas nós sabíamos que Deus era a fonte das provisões.
Naqueles dias nossas necessidades foram supridas dia-a-dia, e nunca tive de tomar empréstimos do fundo de apoio aos missionários. Estou certo agora, que Deus sabia das muitas provações a que seríamos submetidos e queria nos ensinar a ter fé e a confiar somente nEle – mesmo quando eu não O visse.
De alguma maneira, pela qual ainda não entendi, a prova da nossa fé produz paciência, e esperança na edificação da nossa vida cristã. Ninguém, e estou certo disto, seguirá a Jesus algum tempo sem passar por tribulações. Esta é a maneira dEle demonstrar Sua presença. Sofrimentos e provações – assim como as perseguições – é uma parte normal do andar cristão. Devemos aprender a aceitá-los com júbilo, se é que devemos crescer através delas, e eu acredito que isto é verdade para ministros assim como para indivíduos. A missão “Gospel for Asia”, teve suas primeiras provas de fogo, e aqueles dias em Oklahoma, foram caracterizados por períodos da mais dolorosa espera que eu já enfrentara. Estávamos sozinhos numa terra estranha, totalmente comprometidos, no fim de nossas forças e desesperadamente dependentes de Deus.
Falar sobre compromissos era difícil naqueles primeiros dias, mas ele era o único meio pelo qual podíamos crescer. Ninguém conhecia meu nome ou “Gospel for Ásia”. Eu ainda tinha dificuldades em explicar nosso propósito. Conhecia nossa missão em meu coração, mas ainda não tinha aprendido a apresentá-la de maneira articulada àqueles que não a conheciam. E em poucos meses, usei todos os contatos que eu tinha.
Para montar uma viagem de palestras levou semanas de espera, cartas e telefonemas. Mas no início de 1980, estava pronto para começar meu primeiro “big tour.” Comprei um tipo de passagem aérea que me permitia viajar indefinidamente por 21 dias – e não sei como programei encontros em 18 cidades. Meu itinerário me levaria pela Southwest, de Dallas a Los Angeles.
No dia de minha partida, uma terrível tempestade de inverno assolou a região. Todos os ônibus – incluindo aquele em que programava tomar de Eufaula, Oklahoma, para Dallas – foram cancelados.
Nosso velho Nova, tinha alguns problemas de motor, então um vizinho ofereceu-me uma velha caminhonete... sem aquecedor. O veículo parecia não conseguir chegar à próxima cidade, quanto mais viajar seis horas até Dallas. Mas, ou era a velha pick up ou nada. Se eu perdesse o meu vôo, a programação já apertada, estaria arruinada. Eu tinha que ir já.
Fazendo o possível para me aquecer, coloquei dois pares de meias, e o máximo de roupas. Mas, mesmo com a proteção extra, estava somente a alguns minutos na US Highway 75, quando percebi que tinha cometido um terrível engano. A neve congelante cobriu o pára-brisas em minutos. A cada milha, eu tinha que parar, sair do carro e limpar o pára-brisas novamente.
Rapidamente meus pés e luvas ficaram encharcados e congelados. Imaginei que a viagem duraria bem mais de seis horas. E pensando no pior, via manchetes nos jornais dizendo, “Pregador congela até a morte em tempestade de inverno.” Baixei minha cabeça sobre o volante e clamei ao Senhor Deus.
“Senhor, se você quer que eu vá – se você acredita nesta missão para ajudar os evangelistas nativos – por favor, faça alguma coisa.”
Quando olhei vi um milagre no pára-brisas. O gelo estava se desfazendo diante dos meus olhos. Um calor inundou a cabine da pick up, olhei para o aquecedor mas não estava vindo de lá. Do lado de fora, a tempestade continuava com intensidade extrema. E manteve-se assim durante todo o caminho para Dallas, mas a pick up estava sempre aquecida e com o pára-brisas sempre limpo.
Este começo maravilhoso foi somente o início de uma viagem abençoada. Nos próximos 18 dias ganhei mantenedores e doadores em cada cidade. O Senhor me tornou gracioso aos olhos de todos a quem encontrei.
No último dia daquela viagem, um homem na Califórnia, veio até o Pastor e disse que o Senhor tinha falado ao seu coração para doar seu segundo carro para mim. Cancelei minhas reservas, e dirigi o novo carro por todo caminho para casa, me regozijando no carro que Deus tinha provido. Eu recebi nova inspiração, e instrução de Deus enquanto dirigia.
Segui esse padrão pelos anos seguintes, sobrevivendo de um encontro para o próximo, vivendo ao volante do carro e falando em todo o lugar onde tivesse um convite para falar. Todos os nossos novos doadores e mantenedores vieram de um a um, através de contatos pessoais. Sabia que era a maneira mais rápida e mais eficiente de conseguir novos doadores. Muitas vezes, eu analisei a os programas de rádio e TV e correspondências de mala-direta de outras missões, mas o que eles estavam fazendo requeria grandes somas de dinheiro, que eu não tinha e não sabia como obter.
Eventualmente nos mudamos de novo para Dallas. Agora estava viajando tempo integral pelo ministério, e isto estranhamente, estava cobrando um alto tributo sobre a minha família e de mim mesmo. Comecei a me sentir sobrecarregado, iniciando um burn-out e quase odiava o trabalho.
Dois fatores estavam me deprimindo.
Primeiro, me sentia como um pedinte, um mendigo. Era estressante para o meu corpo estar viajando e pedindo dinheiro dia-a-dia, noite após noite. Estava se tornando uma operação de vendas para mim, e comecei a me sentir ferido em meu amor próprio.
Segundo, estava desanimado pela pobre resposta que obtinha – especialmente de igrejas e pastores. Muitas vezes parecia que a minha presença os ameaçava. Onde, eu me perguntava, estava a camaradagem fraternal de trabalharmos juntos na extensão do Reino de Deus? Muitas vezes eu falei a platéias durante horas para conseguir um ou dois novos mantenedores. Pastores e comitês de missões ouviam-me e prometiam nos procurar, e nunca mais ouvia falar deles novamente. Sempre pareciam preocupados de eu estar competindo contra o levantamento de fundos para o novo carpete da sala de confraternização, ou próximo concerto de rock Sábado à Noite com Jesus.
A despeito da solene mensagem de morte, sofrimento e carência que eu apresentava, as pessoas ainda saiam dos encontros com sorrisos e bisbilhotices em seus lábios. Eu estava ofendido pelo espírito de jocosidade nas igrejas: isto me feria. Muitas vezes saíamos para comer depois de eu ter compartilhado a tragédia de milhares de pessoas que morriam de fome diariamente ou de milhões sem casa vivendo nas ruas da Ásia. Por causa disso, eu estava me tornando irado e crítico. Enquanto me sentia desagradável, e repulsivo por dentro, a depressão se instalou.
No início de 1981 – entre as conferências enquanto dirigia sozinho em um carro emprestado próximo a Greensboro, North Carolina – todos os sentimentos malignos, das trevas e de sobrecarga psicológica vieram sobre mim, e eu passei por um choque emocional sombrio, sentindo auto-complacência pela dura vida que estava levando.
Comecei a tremer com medo. Subitamente senti a presença de alguém. Eu percebi que o Espírito do Senhor estava falando. “Eu não vejo problema algum,” repreendeu-me o Senhor, “em precisar de alguém para pedir para Mim, ou para ajudar-Me. Eu não fiz promessa alguma que não possa cumprir. Não é a grandeza do trabalho que importa, mas fazer aquilo que eu mando. Tudo que peço a você, é que você seja um servo. E para todo aquele que juntar-se a você neste trabalho, será um privilégio – um fardo leve para eles.”
As palavras ecoaram em minha mente. Esta é a obra dEle, falei para mim mesmo. Por quê eu a estou fazendo minha? O fardo é leve. Por quê o estou fazendo pesado? A obra é um privilégio excitante. Por quê estou fazendo dela uma rotina?
Instantaneamente, arrependi-me de minhas atitudes pecaminosas. Deus estava compartilhando Seu trabalho comigo, e Ele estava falando que outros poderiam juntar-se a mim. Apesar de estar trabalhando sozinho, era excitante pensar que outros estariam junto comigo, e que também eles descobririam que o fardo é leve. Daquele momento até este, eu não tenho sido sobrecarregado com a responsabilidade de liderar a missão “Gospel for Ásia”, Descobri na edificação desta missão um trabalho excitante, e jubiloso. Até mesmo minha pregação mudou. Minha postura é diferente. Hoje a pressão se foi. Nunca mais me senti um pedinte perante o auditório, ou precisei fazê-lo sentir-se culpado.
Sendo que a obra da “Gospel for Ásia” – e todo o movimento missionário nativo – é iniciado por Deus, não é necessária a preocupação e liderança de homem. Se nosso objetivo é sustentar 10.000 ou 10 milhões de missionários, se é para trabalhar em 10 países ou em 100, ou se eu devo supervisionar uma equipe de 5 ou 500, ainda posso assumir este trabalho sem stress. Porque é a obra dEle, e a nossa carga é leve, fácil.
Agora tínhamos alugado escritório em Dallas, e a missão estava crescendo continuamente. Senti que era o momento de um grande passo à frente, e esperei em Deus por um evento milagroso. Nós tínhamos centenas de missionários nativos esperando por apoio na metade de 1981, e percebi que poderíamos rapidamente sustentar a milhares ou mais. Eu não podia esperar para me comunicar com cada novo mantenedor. Sabia que tinha que usar mídia de comunicação de massa. Mas não sabia onde começar.
Então me encontrei com o Irmão Lester Roloff.
O Irmão Roloff agora está com o Senhor, mas durante sua vida ele foi um individualista tempestuoso que pregava à sua maneira, por cinco décadas, num expressivo serviço cristão. Próximo ao fim de sua vida, aproximei-me dele para ajudar no nosso ministério. Sua equipe pessoal, ao marcar a entrevista, disse que eu teria somente cinco minutos. Para assombro da sua equipe, ele deu-me duas horas da sua programação.
Quando eu falei ao Irmão Roloff acerca do movimento nativo missionário, ele convidou-me a ser seu convidado em “A Família no Altar,” – seu programa diário no rádio. Naquela época ajudávamos somente 100 missionários nativos, e o Irmão Roloff anunciou “ao vivo” que ele pessoalmente seria patrocinador de mais seis missionários. Ele chamou-me de “o maior missionário que ele já tinha encontrado” e conclamou seus ouvintes a patrocinar nativos missionários também. Rapidamente nós estávamos recebendo cartas de todas as partes do país.
Enquanto lia as cartas e cartões, eu percebi quão grande realmente são os Estados Unidos e o Canadá. Irmão Roloff foi o primeiro líder crente que eu encontrei que tinha feito tudo o que eu sabia que era necessário ser feito. Ele tinha aprendido a falar a toda a nação. Por semanas eu orei por ele, pedindo a Deus para me mostrar como eu poderia trabalhar com ele e aprender a partir do seu exemplo.
Quando veio a resposta, era totalmente diferente de qualquer coisa que tinha esperado. O Senhor deu-me a idéia a qual eu sei agora era incomum, quase bizarra. Eu deveria pedir ao Irmão Roloff, que me emprestasse a lista de endereços de seus ouvintes, e me permitisse pedir a essas pessoas que sustentassem um missionário nativo.
Tremendo, liguei para seu escritório e pedi uma nova reunião. Ele aceitou, mas ficou muito surpreso com o meu pedido, contando-me que nunca emprestara sua lista para ninguém – mesmo seus melhores amigos. Muitas agências tinham pedido par alugar sua lista, mas ele sempre tinha negado. Eu pensei que a minha causa estava perdida, mas ele disse que oraria a respeito.
No dia seguinte ele me chamou de volta, dizendo que o Senhor tinha falado para ele me dar a lista dele. Ele também se ofereceu para escrever uma carta de endosso e entrevistar-me novamente em programa de rádio ao mesmo tempo em que a carta seria enviada. Em júbilo, eu orei ao Senhor. Mas rapidamente percebi que esse era apenas o começo de um milagre.
A lista era por demais extensa, e para imprimir uma brochura, uma carta, a carta dele, e enviar pelo correio, custaria mais do que aquilo que tínhamos. Parecia haver somente um jeito de conseguí-lo. Eu teria de tomar emprestado – somente esta vez – do fundo de sustento dos missionários. Imaginei isto e calculei uma vez, e novamente, e de novo. Se fizesse a coisa certa, eu teria o dinheiro para o campo missionário com apenas algumas semanas de atraso. Mas eu não tinha paz a respeito deste plano. Eu sempre tinha usado o dinheiro exatamente para o qual havia sido destinado.
Quando chegou a hora de enviar o sustento regular para o campo, eu falei ao nosso diretor financeiro para aguardar por um dia, e orei. Ainda não tinha paz. No dia seguinte, falei-lhe novamente para aguardar mais um dia, e voltei a orar e jejuar. Não tinha paz. Retardei ainda um terceiro dia – e Deus ainda não me liberava para usar um empréstimo do fundo de sustento dos missionários. Eu estava miserável. Finalmente decidi que não poderia quebrar a confiança dos nossos doadores – mesmo para o trabalho do Senhor. Falei ao meu secretário para enviar o dinheiro para os missionários.
Agora sei que tinha passado através de um dos maiores testes do ministério. Esta era, a minha chance de conseguir um aumento de doadores e doações – mas isto teria de ser feito com integridade, ou nada.
Meia hora depois do dinheiro ter sido enviado para o campo, o telefone tocou. Era um casal que eu tinha encontrado somente uma vez no nosso banquete anual em Dallas. Eles estavam orando a respeito de ajudar-nos, e Deus tinha me colocado em seus corações. Eles perguntaram se poderiam vir e falar comigo, e queriam saber do que eu precisava.
Depois que expliquei o custo envolvendo a impressão e envio pelos correios, eles concordaram em pagar o total da quantia – próximo de $ 20.000 dólares. Então o impressor tornou-se tão comovido pelo projeto que o fez inteiramente de graça. Com certeza Deus tinha me testado, e Ele miraculosamente mostrou-me que se formos obedientes, Ele certamente proverá.
O modelo foi para as impressoras e rapidamente as cartas estavam saindo das pranchetas, prontas para o correio. Eu tinha preparado uma programação especial de rádio para coincidir com a chegada das cartas – e os tapes com a mensagem já pronta tinham sido despachados para as estações de rádio em várias partes da nação.
O tempo era tudo. As cartas tinham que ser enviadas na segunda-feira. Era sexta-feira, e eu não tinha o dinheiro em caixa para a postagem. Desta vez nem questionamos utilizar o dinheiro dos missionários. Não havia dúvidas a respeito.
Eu pedi um culto especial de oração, e nos encontramos naquela noite na sala de nossa casa. Finalmente o Senhor deu-me paz. Nossas orações de fé seriam respondidas, eu anunciei. Depois de cada um ter ido para casa, o telefone tocou. Era uma das nossas mantenedoras em Chicago. Deus tinha falado com ela o dia inteiro para doar um presente de 5.000 dólares.
“Deus Bendito”, eu disse.
O incidente dos correios provou ser outro ponto de virada na história de Gospel for Ásia. Nós recebemos muitos novos mantenedores – nós estávamos capacitados a sustentar o dobro do número de evangelistas.
Nos últimos anos, outros líderes cristãos, como Bob Walker da Christian Life Missions e David Mains da Chapel of the Air, ajudaram-nos de maneira similar. Muitas das pessoas que se juntaram ao nosso ministério através daqueles primeiros contatos via correio, têm, desde então, nos ajudado na expansão do ministério até mesmo, dando nos uma base de contato em cada estado do país.
Deus tem nos dado uma mensagem clara para o corpo de Cristo – uma chamada para recuperar o mandato missionário da igreja. Em cada lugar, eu pregava essa mesma mensagem – um clamor profético para meus irmãos e irmãs em Cristo, em favor dos milhões de perdidos, em dois terços do Mundo. Através disso, milhares de crentes começaram uma mudança no seu estilo de vida, para um viver conforme as demandas do Evangelho.
Fonte: "Revolution in World Missions"
Autor: Dr. K.P. Yohannan
Tradução: Hermann & JeffQuevedo
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